"Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança brincando de esconde-esconde.
Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode e nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um TRIBUTO AO TEMPO. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora."
Texto extraído do Jornal O Globo 14/09/03
segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Quando colocamos o pé no caminho, quando criamos uma base sólida, então podemos voar!!!
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 30/07, das 19:30hs às 22:30hs, na Rua José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês - R$ 188,00
se você escolher fazer somente este encontro, o valor será R$ 53,00.
Esperamos vocês carinhosamente.
Margareth Osório - 92888800
Stella Bittencourt - 81319979
terça-feira, 21 de julho de 2009
No caminho da síntese e da conexão com a essência descobrimos a riqueza que guardamos em nós. Muitas vezes não a percebemos e os símbolos nos ajudam a desvendá-la.
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 23/07, das 19:30hs às 22:30hs, na R. José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês – R$ 188,00
se você escolher fazer somente este encontro, o valor será R$ 53,00
Lhe esperamos carinhosamente,
Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt – 81319979
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 23/07, das 19:30hs às 22:30hs, na R. José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês – R$ 188,00
se você escolher fazer somente este encontro, o valor será R$ 53,00
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Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt – 81319979
domingo, 12 de julho de 2009
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 16/07, das 19:30hs às 22:30hs, na R. José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês – R$ 188,00
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Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt - 81319979
Investimento: mês – R$ 188,00
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Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt - 81319979
VIVER DESPENTEADA
Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar à pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível...
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado...
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora, O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique seria...
e talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita...
¡A pessoa mais bonita que posso ser!
O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace, dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, Corra, Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável, Admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!
O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Na vida construímos tudo aquilo que julgamos ser necessário para estarmos “seguras”, “inseridas”, etc. mas tem um momento em que precisamos de algo mais, uma conexão....
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 09/07, das 19:30hs às 22:30hs, na R. José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês – R$ 188,00
se você escolher fazer somente este encontro, o valor será R$ 53,00
Lhe esperamos carinhosamente,
Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt - 81319979
Este é o trabalho que estaremos oferecendo no próximo dia 09/07, das 19:30hs às 22:30hs, na R. José de Alencar, 630/505, Porto Alegre, RS.
Investimento: mês – R$ 188,00
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Margareth Osório – 92888800 e Stella Bittencourt - 81319979
sexta-feira, 3 de julho de 2009
DIFÍCIL ARTE DE SER MULHER
Frei Betto
Frei Betto
Hours concours em Cannes, um dos filmes de maior sucesso no badalado festival francês foi “Ágora”, direção de Alejandro Amenabar. A estrela é a inglesa Rachel Weiz, premiada com o Oscar 2006 de melhor atriz coadjuvante em “O jardineiro fiel”, dirigido por Fernando Meirelles.
Em “Ágora” ela interpreta Hipácia, única mulher da Antiguidade a se destacar como cientista. Astrônoma, física, matemática e filósofa, Hipácia nasceu em 370, em Alexandria. Foi a última grande cientista de renome a trabalhar na lendária biblioteca daquela cidade egípcia. Na Academia de Atenas ocupou, aos 30 anos, a cadeira de Plotino. Escreveu tratados sobre Euclides e Ptolomeu, desenvolveu um mapa de corpos celestes e teria inventado novos modelos de astrolábio, planisfério e hidrômetro.
Neoplatônica, Hipácia defendia a liberdade de religião e de pensamento. Acreditava que o Universo era regido por leis matemáticas. Tais ideias suscitaram a ira de fundamentalistas cristãos que, em plena decadência do Império Romano, lutavam por conquistar a hegemonia cultural.
Em 415, instigados por Cirilo, bispo de Alexandria, fanáticos arrastaram Hipácia a uma igreja, esfolaram-na com cacos de cerâmica e conchas e, após assassiná-la, atiraram o corpo a uma fogueira. Sua morte selou, por mil anos, a estagnação da matemática ocidental. Cirilo foi canonizado por Roma.
O filme de Amenabar é pertinente nesse momento em que o fanatismo religioso se revigora mundo afora. Contudo, toca também outro tema mais profundo: a opressão contra a mulher. Hoje, ela se manifesta por recursos tão sofisticados que chegam a convencer as próprias mulheres de que esse é o caminho certo da libertação feminina.
Na sociedade capitalista, onde o lucro impera acima de todos os valores, o padrão machista de cultura associa erotismo e mercadoria. A isca é a imagem estereotipada da mulher. Sua autoestima é deslocada para o sentir-se desejada; seu corpo é violentamente modelado segundo padrões consumistas de beleza; seus atributos físicos se tornam onipresentes.
Onde há oferta de produtos – TV, internet, outdoor, revista, jornal, folheto, cartaz afixado em veículos, e o merchandising embutido em telenovelas – o que se vê é uma profusão de seios, nádegas, lábios, coxas etc. É o açougue virtual. Hipácia é castrada em sua inteligência, em seus talentos e valores subjetivos, e agora dilacerada pelas conveniências do mercado. É sutilmente esfolada na ânsia de atingir a perfeição.
Segundo a ironia da Ciranda da bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, “Procurando bem / todo mundo tem pereba / marca de bexiga ou vacina / e tem piriri, tem lombriga, tem ameba / só a bailarina que não tem”. Se tiver, será execrada pelos padrões machistas por ser gorda, velha, sem atributos físicos que a tornem desejável.
Se abre a boca, deve falar de emoções, nunca de valores; de fantasias, e não de realidade; da vida privada e não da pública (política). E aceitar ser lisonjeiramente reduzida à irracionalidade analógica: “gata”, “vaca”, “avião”, “melancia” etc.
Para evitar ser execrada, agora Hipácia deve controlar o peso à custa de enormes sacrifícios (quem dera destinasse aos famintos o que deixa de ingerir...), mudar o vestuário o mais frequentemente possível, submeter-se à cirurgia plástica por mera questão de vaidade (e pensar que este ramo da medicina foi criado para corrigir anomalias físicas e não para dedicar-se a caprichos estéticos).
Toda mulher sabe: melhor que ser atraente, é ser amada. Mas o amor é um valor anticapitalista. Supõe solidariedade e não competitividade; partilha e não acúmulo; doação e não possessão. E o machismo impregnado nessa cultura voltada ao consumismo teme a alteridade feminina. Melhor fomentar a mulher-objeto (de consumo).
Na guerra dos sexos, historicamente é o homem quem dita o lugar da mulher. Ele tem a posse dos bens (patrimônio); a ela cabe o cuidado da casa (matrimônio). E, é claro, ela é incluída entre os bens... Vide o tradicional costume de, no casamento, incluir o sobrenome do marido ao nome da mulher.
No Brasil colonial, dizia-se que à mulher do senhor de escravos era permitido sair de casa apenas três vezes: para ser batizada, casada e enterrada... Ainda hoje, a Hipácia interessada em matemática e filosofia é, no mínimo, uma ameaça aos homens que não querem compartir, e sim dominar. Eles são repletos de vontades e parcos de inteligência, ainda que cultos.
Se o atrativo é o que se vê, por que o espanto ao saber que a média atual de durabilidade conjugal no Brasil é de sete anos? Como exigir que homens se interessem por mulheres que carecem de atributos físicos ou quando estes são vencidos pela idade?
Pena que ainda não inventaram botox para a alma. E nem cirurgia plástica para a subjetividade.
Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.
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