"Você Que veio das Estrelas"
[Título original de Wagner Borges]
Você, que veio das estrelas,
E deu o grande mergulho no mundo da matéria.
Você, que veio das estrelas e,
Com o sacrifício de sua própria origem cósmica,
Abrigou-se num invólucro de carne.
Você, que veio das estrelas,
E abandonou a Realidade universal,
Para habitar o mundo de ilusões...
Você, que veio das estrelas,
E agora se sente estranhamente só.
Esqueça-se de tudo e se entregue
Aos apelos de sua voz interior.
Ouça o que ela tem para lhe dizer,
Que nada mais é tão importante,
Nem mesmo os compromissos com que o mundo
Tenta distrair sua visão cósmica...
Descobrirá que, na verdade, não está só.
Muitos são os seus irmãos das estrelas,
Que para cá vieram estender a mão
E amparar com ombros fortes
Os passos da humanidade
Nesta difícil época de transição...
Será fácil reconhecê-los, as palavras não serão necessárias,
E nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes.
Saberá encontrá-los pela afinidade de suas energias,
O chamado de seus corações e profunda identificação
Com seus sentimentos.
Você, que veio das estrelas,
E sente agora no recanto mais íntimo de sua alma,
Que chegou o momento de encontrar, na Terra,
A sua Família Universal.
Que chegou o momento do reconhecimento.
O momento da reunião de todas as forças
Para a realização da missão única,
De que todos se incumbiram,
Antes de aqui chegarem.
Abra seu coração, acorde sua consciência adormecida.
Apalpe seu ser interior, deixe que ele fale acima de tudo;
Acima do mundo, acima de todos os conceitos,
Que não lhe permitem viver e existir
Com toda a sua potencialidade cósmica...
Você, que veio das estrelas,
Que é todo luz, e é todo força, libere-se!
Chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era.
Você, que veio das estrelas,
Eterno viajante do Espaço,
Compartilhando agora com tantos outros irmãos
Uma experiência tridimensional, difícil.
Não se deixe mais perder em momentos inúteis
Que lhe trazem apenas solidão.
Não se deixe mais seduzir
Pelas falsas luzes do asfalto.
Assuma sua personalidade cósmica,
Estenda seus braços e, num único abraço,
Envolva sua grande família, sua imensa Família Universal.
E todos juntos, com plena consciência da Unidade de sua origem,
Cada qual com a sua parcela de colaboração, cumpram,
Com alegria e coragem, o maravilhoso Trabalho
De conscientização da humanidade
Para este novo milênio!
Muita Paz e Luz!
sábado, 19 de junho de 2010
Escolinha: sim ou não?
de Naomi Aldort , autora de "Raising Our Children - Raising Ourselves"
“Educação é o que sobra depois que esquecemos tudo o que aprendemos na escola.” Albert Einstein
Pergunta: Nossa filha tem quatro anos, é uma criança muito curiosa e social. Embora nós planejemos “homeschooling” (ensinar em casa), e eu esteja em casa com o bebê (seu irmão), nós a matriculamos numa escolinha pequena, maravilhosa e alternativa, para que ela possa se socializar, e tenha oportunidade de aprender. Eles têm muito respeito, e proporcionam tempo livre para brincar e atividades em grupo. Depois de um pequeno período de ajuste no qual ela chorava quando eu saía, nossa filha se tornou confortável e feliz lá. Mas, depois do recesso de natal, ela se recusou a voltar, e se tornou um esforço todas as manhãs. Eu sei que ela se diverte depois de estar na escola, mas ela não quer me deixar. Eu não quero privá-la de uma oportunidade de socialização e aprendizado, mas, eu também quero escutar a sua escolha. O que você sugeriria?
Pergunte a Naomi
Paternidade sem luta e esforço
Resposta: O quê você lembra dos 4 anos de idade? Se você for como a maioria, você lembra quase nada.O que você lembra são sentimentos, sensações, faces, e fragmentos de visões. Nada do que você sabe hoje, depende do que você aprendeu nestes primeiros anos numa aula, ou escola. Em vez disto, depende de como você se sentia a respeito de si própria. O seu desejo de responder à escolha da sua filha, merece ser olhado com confiança. O que mais, pode ser mais valioso para ela, do que aprender que o jeito que ela sente em seu interior está correto? Da escola, a sua filha não vai lembrar do aprendizado ou das brincadeiras, mas, ela vai lembrar da dor da separação, e de aprender a não confiar no que ela sente em seu íntimo.Aprendendo a seguir orientações externas, e ignorar as suas próprias, ela será mais tarde suscetível à influencias da mídia, pressões de grupo e outras forças exteriores.
Você também diz que não quer que ela perca oportunidades de socialização e aprendizado. Como pode a socialização com membros da família que mais amam ela, ser chamado de “perder”alguma coisa? Quando com a sua mãe, ela não perde a escola. Quando na escola, ela “perde”, ou sente falta da mãe.
Do ponto de vista social, a pré-escola não é natural. Ao levar crianças pequenas para longe da sua fonte de poder (mãe) e colocá-las juntas, em um grupo de idades semelhantes (incapazes de ajudar uns aos outros), nós as deixamos impotentes. Neste cenário impossível e não-natural, elas perdem de se socializarem por si próprias, e dependem do controle de adultos para poderem funcionar e permanecerem em segurança. Tal experiência ensina a criança a ver a si própria como socialmente incapaz e dependente de autoridade.
A melhor experiência em grupo para uma criança pequena é a família. É um grupo que está fazendo coisas juntos, no qual cada membro é altamente valorizado e amado. Se você tivesse que trabalhar, eu falaria sobre incentivar a sua filha para encontrar alegria no seu cuidado substituto. Entretanto, sendo que você está em casa, não há necessidade de levar a sua filha pra longe do que é o melhor para ela.
Da mesma maneira, sua criança não perde nenhum aprendizado, enquanto está em casa. É enquanto está em uma escolinha, que ela tem que suspender o seu próprio aprendizado, em nome de um programa imposto. O ensino que não foi requisitado, frustra o aprendizado; ele geralmente destrói o amor por aprender, e impede a criança de inventar seus próprios métodos. Quando uma criança está inventando suas próprias maneiras de descobrir as coisas, o seu cérebro se expande bem mais do que seguindo o jeito de outros de pensarem, especialmente quando o ensino é imposto. Mesmo em pré-escolas mais progressivas, a criança ainda é jogada no plano de outro alguém, e é obrigada a abandonar seus próprios métodos. Em contraste, em casa, ela é livre para seguir os projetos da sua própria mente, para a otimística do tempo, métodos e assuntos de aprendizado.
As habilidades sociais, e de aprendizagem que a sua filha possui provém de ela se sentir segura em seu amor, e no seu próprio guia interior. Sentindo-se enraizada nela mesma, ela irá agir e aprender, não para competir ou buscar aprovação (dependência dolorosa), mas a perseguir suas próprias paixões autênticas. Amor incondicional significa não ter um futuro projetado para a sua criança. Ela deve seguir seu próprio caminho.
Uma criança que ouve suas vozes internas é confiante e tem clareza. Quando meu filho mais velho tinha seis anos, ele escolheu fazer um curso de artes em um programa escolar de verão para crianças. Depois de duas aulas, ele falou: “Eu não preciso mais ir para a aula. Eu posso pintar sozinho em casa sem o professor ficar me interrompendo". Como se revelou, o professor tinha a idéia de “quebrar” a aula em segmentos de 20 minutos. Meu filho, do qual a capacidade de concentração saiu ilesa da escola, queria continuar com uma atividade por duas horas inteiras ou mais.
A Criança “Integral”
Se um bebê nasce pré-maturo, a sua vida e bem-estar estão em risco. Prematuridade não é desejável. Integralidade é. Da mesma maneira, a família é o “útero” da infância. Crianças que permanecem no útero da família, sempre saem de forma integral, emocionalmente fortes, e prontas para desabrocharem na sociedade. A sua criança deve se apoiar no poder parental até que ela tenha o seu próprio; só assim ela tem a força para permanecer enraizada em si mesma, face à enxurrada de influencias e escolhas que ela vai encontrar.
A maioria dos estágios de crescimento acontece quando eles estão sozinhos bem de repente, como o nascimento, e como caminhar. A nossa tentativa de gradualmente treinar os pequenos para se tornarem adultos, causa para eles muito prejuízo, à medida que vai contra sua natureza. Eu geralmente vejo os jovens que foram “estufados” com educação desde uma idade pequena, se tornaram exaustos e sobrecarregados pela corrida para preencherem as expectativas. Eles se perderam no processo de se tornarem o sonho de outro alguém. Em contraste, eu vejo aqueles que tiveram autonomia durante os mesmos períodos, alcançarem seus objetivos com alegria e facilidade... geralmente, tudo de uma vez.
“Mas, ela se divertia tanto na escola...”
É fácil se enganar pela habilidade de uma criança de estar presente e de curtir o momento. Uma vez que esteja claro para sua filha, que ela deve permanecer na escola (nem mesmo suas lágrimas adiantaram), ela é sábia o suficiente para se imergir no presente. No entanto, por livre e espontânea vontade, nenhuma criança pequena escolheria ficar longe da mamãe; é o modo de a Natureza garantir um ótimo envolvimento intelectual e social.
Portanto, não importa o quanto uma criança se divirta numa escola, ou aula, não vale o preço de ensiná-la a ir contra ela mesma. Você não a treinou para dormir num berço contra a sua vontade; isto não é diferente. Siga a Direção dela.
Ainda mais, quando coagimos a criança a agir apesar de seus pedidos claros, ela aprende a fazer o mesmo, e ignorar ou recusar a atender quando você está pedindo também. As habilidades sociais dela são aprendidas pelo jeito como ela é tratada. Se você quer que ela aprenda a honrar outras pessoas (uma habilidade social importante), então honre ela.
Alguns pais estão certos que seu filho está totalmente feliz num cenário escolar desde o primeiro dia. Eu estou aberta. Eu não posso conhecer cada criança ou situação familiar em particular. E mais, eu suspeito que dada à opção, antes de ficar acostumada a uma escola, toda criança preferiria estar com sua mãe e família.
Provendo Educação e Estímulo em Casa
Nossa sociedade, geralmente, é por demais estimulante e competitiva, desviando as crianças de sua própria orientação interior. Proteja a sua filha de tais pressões. Tenha em mente as famosas palavra do Einstein, “A imaginação é mais importante que o conhecimento”. Deixe a sua filha brincar e sonhar acordada, para que ela possa descobrir seus próprios interesses, métodos de aprendizagem e pensamento criativo. Pode ser que ela precise de um amigo para brincar, preferencialmente uma criança bem mais velha. Em se tratando de exposição cultural e intelectual, insira sua filha no que você ama fazer e participe de seus interesses. Ela vai escolher o que mais a empolga e guiar você na sua trilha. Esta trilha será aquela que é a melhor para ela. Gênio é o resultado da harmonia entre os mundos interior e externos da criança. As suas necessidades aparecerão naturalmente, e você responderá com suas habilidades, ou descobrindo que livros e
a Natureza são tudo que ela precisa; Exponha a sua filha ao que você ama, e ao que ela demonstra interesse, e não imponha nenhum ensino.
Quanto mais tempo a sua filha for poupada de qualquer doutrina, maiores as chances de ela aperfeiçoar seus próprios talentos, habilidades sociais e aprendizagem. Por que se esforçar, quando o desenho da Natureza é tão incrivelmente perfeito? Quando as escolhas da sua criança forem honradas, ela aprenderá a única lição que conta: “Minha vóz interior é a que deve ser ouvida.”
Naomi Aldort é a autora de “Raising Our Children, Raising Ourselves”(Criando Nossos Filhos, Criando a Nós Mesmos). Suas colunas de aconselhamento são publicadas em revistas de paternidade no mundo inteiro. Aldort oferece orientação por telefone e aconselhamento por telefone/Skype internacionalmente, abrangendo todas as idades, de bebês a adolescentes: paternidade conectada; aprendizagem natural, relacionamentos de pai-e-filho pacíficos e poderosos.
www.authenticparent.com .
de Naomi Aldort , autora de "Raising Our Children - Raising Ourselves"
“Educação é o que sobra depois que esquecemos tudo o que aprendemos na escola.” Albert Einstein
Pergunta: Nossa filha tem quatro anos, é uma criança muito curiosa e social. Embora nós planejemos “homeschooling” (ensinar em casa), e eu esteja em casa com o bebê (seu irmão), nós a matriculamos numa escolinha pequena, maravilhosa e alternativa, para que ela possa se socializar, e tenha oportunidade de aprender. Eles têm muito respeito, e proporcionam tempo livre para brincar e atividades em grupo. Depois de um pequeno período de ajuste no qual ela chorava quando eu saía, nossa filha se tornou confortável e feliz lá. Mas, depois do recesso de natal, ela se recusou a voltar, e se tornou um esforço todas as manhãs. Eu sei que ela se diverte depois de estar na escola, mas ela não quer me deixar. Eu não quero privá-la de uma oportunidade de socialização e aprendizado, mas, eu também quero escutar a sua escolha. O que você sugeriria?
Pergunte a Naomi
Paternidade sem luta e esforço
Resposta: O quê você lembra dos 4 anos de idade? Se você for como a maioria, você lembra quase nada.O que você lembra são sentimentos, sensações, faces, e fragmentos de visões. Nada do que você sabe hoje, depende do que você aprendeu nestes primeiros anos numa aula, ou escola. Em vez disto, depende de como você se sentia a respeito de si própria. O seu desejo de responder à escolha da sua filha, merece ser olhado com confiança. O que mais, pode ser mais valioso para ela, do que aprender que o jeito que ela sente em seu interior está correto? Da escola, a sua filha não vai lembrar do aprendizado ou das brincadeiras, mas, ela vai lembrar da dor da separação, e de aprender a não confiar no que ela sente em seu íntimo.Aprendendo a seguir orientações externas, e ignorar as suas próprias, ela será mais tarde suscetível à influencias da mídia, pressões de grupo e outras forças exteriores.
Você também diz que não quer que ela perca oportunidades de socialização e aprendizado. Como pode a socialização com membros da família que mais amam ela, ser chamado de “perder”alguma coisa? Quando com a sua mãe, ela não perde a escola. Quando na escola, ela “perde”, ou sente falta da mãe.
Do ponto de vista social, a pré-escola não é natural. Ao levar crianças pequenas para longe da sua fonte de poder (mãe) e colocá-las juntas, em um grupo de idades semelhantes (incapazes de ajudar uns aos outros), nós as deixamos impotentes. Neste cenário impossível e não-natural, elas perdem de se socializarem por si próprias, e dependem do controle de adultos para poderem funcionar e permanecerem em segurança. Tal experiência ensina a criança a ver a si própria como socialmente incapaz e dependente de autoridade.
A melhor experiência em grupo para uma criança pequena é a família. É um grupo que está fazendo coisas juntos, no qual cada membro é altamente valorizado e amado. Se você tivesse que trabalhar, eu falaria sobre incentivar a sua filha para encontrar alegria no seu cuidado substituto. Entretanto, sendo que você está em casa, não há necessidade de levar a sua filha pra longe do que é o melhor para ela.
Da mesma maneira, sua criança não perde nenhum aprendizado, enquanto está em casa. É enquanto está em uma escolinha, que ela tem que suspender o seu próprio aprendizado, em nome de um programa imposto. O ensino que não foi requisitado, frustra o aprendizado; ele geralmente destrói o amor por aprender, e impede a criança de inventar seus próprios métodos. Quando uma criança está inventando suas próprias maneiras de descobrir as coisas, o seu cérebro se expande bem mais do que seguindo o jeito de outros de pensarem, especialmente quando o ensino é imposto. Mesmo em pré-escolas mais progressivas, a criança ainda é jogada no plano de outro alguém, e é obrigada a abandonar seus próprios métodos. Em contraste, em casa, ela é livre para seguir os projetos da sua própria mente, para a otimística do tempo, métodos e assuntos de aprendizado.
As habilidades sociais, e de aprendizagem que a sua filha possui provém de ela se sentir segura em seu amor, e no seu próprio guia interior. Sentindo-se enraizada nela mesma, ela irá agir e aprender, não para competir ou buscar aprovação (dependência dolorosa), mas a perseguir suas próprias paixões autênticas. Amor incondicional significa não ter um futuro projetado para a sua criança. Ela deve seguir seu próprio caminho.
Uma criança que ouve suas vozes internas é confiante e tem clareza. Quando meu filho mais velho tinha seis anos, ele escolheu fazer um curso de artes em um programa escolar de verão para crianças. Depois de duas aulas, ele falou: “Eu não preciso mais ir para a aula. Eu posso pintar sozinho em casa sem o professor ficar me interrompendo". Como se revelou, o professor tinha a idéia de “quebrar” a aula em segmentos de 20 minutos. Meu filho, do qual a capacidade de concentração saiu ilesa da escola, queria continuar com uma atividade por duas horas inteiras ou mais.
A Criança “Integral”
Se um bebê nasce pré-maturo, a sua vida e bem-estar estão em risco. Prematuridade não é desejável. Integralidade é. Da mesma maneira, a família é o “útero” da infância. Crianças que permanecem no útero da família, sempre saem de forma integral, emocionalmente fortes, e prontas para desabrocharem na sociedade. A sua criança deve se apoiar no poder parental até que ela tenha o seu próprio; só assim ela tem a força para permanecer enraizada em si mesma, face à enxurrada de influencias e escolhas que ela vai encontrar.
A maioria dos estágios de crescimento acontece quando eles estão sozinhos bem de repente, como o nascimento, e como caminhar. A nossa tentativa de gradualmente treinar os pequenos para se tornarem adultos, causa para eles muito prejuízo, à medida que vai contra sua natureza. Eu geralmente vejo os jovens que foram “estufados” com educação desde uma idade pequena, se tornaram exaustos e sobrecarregados pela corrida para preencherem as expectativas. Eles se perderam no processo de se tornarem o sonho de outro alguém. Em contraste, eu vejo aqueles que tiveram autonomia durante os mesmos períodos, alcançarem seus objetivos com alegria e facilidade... geralmente, tudo de uma vez.
“Mas, ela se divertia tanto na escola...”
É fácil se enganar pela habilidade de uma criança de estar presente e de curtir o momento. Uma vez que esteja claro para sua filha, que ela deve permanecer na escola (nem mesmo suas lágrimas adiantaram), ela é sábia o suficiente para se imergir no presente. No entanto, por livre e espontânea vontade, nenhuma criança pequena escolheria ficar longe da mamãe; é o modo de a Natureza garantir um ótimo envolvimento intelectual e social.
Portanto, não importa o quanto uma criança se divirta numa escola, ou aula, não vale o preço de ensiná-la a ir contra ela mesma. Você não a treinou para dormir num berço contra a sua vontade; isto não é diferente. Siga a Direção dela.
Ainda mais, quando coagimos a criança a agir apesar de seus pedidos claros, ela aprende a fazer o mesmo, e ignorar ou recusar a atender quando você está pedindo também. As habilidades sociais dela são aprendidas pelo jeito como ela é tratada. Se você quer que ela aprenda a honrar outras pessoas (uma habilidade social importante), então honre ela.
Alguns pais estão certos que seu filho está totalmente feliz num cenário escolar desde o primeiro dia. Eu estou aberta. Eu não posso conhecer cada criança ou situação familiar em particular. E mais, eu suspeito que dada à opção, antes de ficar acostumada a uma escola, toda criança preferiria estar com sua mãe e família.
Provendo Educação e Estímulo em Casa
Nossa sociedade, geralmente, é por demais estimulante e competitiva, desviando as crianças de sua própria orientação interior. Proteja a sua filha de tais pressões. Tenha em mente as famosas palavra do Einstein, “A imaginação é mais importante que o conhecimento”. Deixe a sua filha brincar e sonhar acordada, para que ela possa descobrir seus próprios interesses, métodos de aprendizagem e pensamento criativo. Pode ser que ela precise de um amigo para brincar, preferencialmente uma criança bem mais velha. Em se tratando de exposição cultural e intelectual, insira sua filha no que você ama fazer e participe de seus interesses. Ela vai escolher o que mais a empolga e guiar você na sua trilha. Esta trilha será aquela que é a melhor para ela. Gênio é o resultado da harmonia entre os mundos interior e externos da criança. As suas necessidades aparecerão naturalmente, e você responderá com suas habilidades, ou descobrindo que livros e
a Natureza são tudo que ela precisa; Exponha a sua filha ao que você ama, e ao que ela demonstra interesse, e não imponha nenhum ensino.
Quanto mais tempo a sua filha for poupada de qualquer doutrina, maiores as chances de ela aperfeiçoar seus próprios talentos, habilidades sociais e aprendizagem. Por que se esforçar, quando o desenho da Natureza é tão incrivelmente perfeito? Quando as escolhas da sua criança forem honradas, ela aprenderá a única lição que conta: “Minha vóz interior é a que deve ser ouvida.”
Naomi Aldort é a autora de “Raising Our Children, Raising Ourselves”(Criando Nossos Filhos, Criando a Nós Mesmos). Suas colunas de aconselhamento são publicadas em revistas de paternidade no mundo inteiro. Aldort oferece orientação por telefone e aconselhamento por telefone/Skype internacionalmente, abrangendo todas as idades, de bebês a adolescentes: paternidade conectada; aprendizagem natural, relacionamentos de pai-e-filho pacíficos e poderosos.
www.authenticparent.com .
Do livro de Jamie Sams,“Dançando o Sonho” :
Ensine-me a reunir os fragmentos de minha alma, resgatando meu potencial perdido.
Eu busco a unidade.
Permita-me encontrar o perdão e abraçar uma nova forma de ser,
abrindo mão da dor e da raiva contra todos que me feriram.
Permita-me curar meu corpo humano, o veículo sagrado da alma,
curando todas as desarmonias encontradas na Tigela de Cura.
Permita-me a coragem necessária para enfrentar inimigos interiores,
curando as minhas fraquezas e honrando a guerreira que ali está.
Permita-me honrar a promessa sagrada de ser leal à minha busca de totalidade,
sem nunca abandonar minhas Curas, nem o coração que bate em meu peito.
Ensine-me a reunir os fragmentos de minha alma, resgatando meu potencial perdido.
Eu busco a unidade.
Permita-me encontrar o perdão e abraçar uma nova forma de ser,
abrindo mão da dor e da raiva contra todos que me feriram.
Permita-me curar meu corpo humano, o veículo sagrado da alma,
curando todas as desarmonias encontradas na Tigela de Cura.
Permita-me a coragem necessária para enfrentar inimigos interiores,
curando as minhas fraquezas e honrando a guerreira que ali está.
Permita-me honrar a promessa sagrada de ser leal à minha busca de totalidade,
sem nunca abandonar minhas Curas, nem o coração que bate em meu peito.
Os Gnósticos
:: Acid ::
"A gnose das correntes esotéricas possui dois traços bem característicos. Por um lado, abole a distinção entre fé e conhecimento (a fé não é mais necessária, a partir do momento em que se sabe); por outro, supostamente possui uma função soteriológica, isto é, contribui para a evolução individual daquele que a pratica. O termo gnose serve para designar tanto essa própria atitude espiritual e intelectual quanto os corpus de referência que a ilustram.
(Antoine Faivre)"
As palavras gnóstico e gnosticismo não são exatamente comuns no vocabulário dos nossos contemporâneos. De fato, há mais pessoas familiarizadas com o antônimo de gnóstico, isto é, "agnóstico"; literalmente, esse termo significa um desconhecedor ou ignorante, mas em sentido figurativo descreve uma pessoa sem fé religiosa, que não se ressente de ser chamada de ateísta. No entanto os gnósticos já existiam muito antes dos agnósticos, e, na maioria, parecem ter representado uma classe muito mais interessante que o último grupo. Em oposição aos não-conhecedores, eles se consideravam conhecedores - gnostikoi, em grego - denotando aqueles que possuem a gnose ou o conhecimento. Os gnósticos viveram, na maior parte, durante os três ou quatro primeiros séculos da Era Cristã. Em geral, provavelmente eles não teriam se autodenominado "gnósticos"; teriam se considerado cristãos, ou mais raramente judeus, ou ainda seguidores das tradições dos antigos cultos do Egito, da Babilônia, da Grécia e de Roma. Não eram sectários nem membros de uma nova religião específica, como queriam seus detratores, mas pessoas que compartilhavam entre si certa atitude perante a vida. Pode-se dizer que essa atitude consistia na convicção de que o conhecimento direto, pessoal e absoluto das verdades autênticas da existência é acessível aos seres humanos, e, mais ainda, que a obtenção de tal conhecimento deve sempre constituir a suprema realização da vida humana.
Esse conhecimento ou Gnose não era concebido como um saber racional de natureza científica, ou mesmo um saber filosófico da verdade, mas um conhecimento que brota no coração de forma misteriosa e intuitiva, sendo, portanto, chamado em pelo menos uma obra gnóstica (o Evangelho da Verdade) de Gnosis Kardias (o conhecimento do coração). Trata-se, é claro, de um conceito que é ao mesmo tempo religioso e altamente psicológico, pois o significado, o propósito da vida não aparece então nem como a fé - com sua ênfase na crença cega, e na também cega repressão - nem como as ações, com sua extrovertida orientação para as boas ações, mas sim como uma transformação e uma visão interior; em suma, um processo ligado à psicologia profunda.
Se passarmos a considerar os gnósticos como os primeiros profissionais da psicologia profunda, torna-se imediatamente aparente a razão pela qual a prática e o ensinamento gnóstico, de forma radical, diferia da prática e do ensinamento da ortodoxia cristã e judaica. O conhecimento do coração, em favor do qual os gnósticos se empenhavam, não podia ser adquirido por meio de uma barganha com Jeová, ou através de um tratado ou aliança que garantisse bem-estar espiritual e físico ao homem, em troca do cumprimento servil de um conjunto de regras. Da mesma forma, não se poderia obter a Gnose pela mera crença fervorosa de que a atitude de sacrifício de um homem divino na história pudesse aliviar a carga de culpa e frustração de nossos ombros e assegurar bem-aventurança perpétua, além dos limites da existência mortal. Os gnósticos não negaram o benefício do Torá nem a magnificência da figura de Cristo, o ungido do Deus supremo. Eles consideravam a Lei necessária a um certo tipo de personalidade, que precisa de regras para o que atualmente poderíamos chamar de "a formação e o fortalecimento do ego psicológico". Também não negaram a importância da missão do personagem misterioso que, em seu disfarce, era conhecido pelos homens como o rabino Joshua de Nazaré. A Lei e o Salvador, os dois mais reverenciados conceitos de judeus e cristãos tornam-se, para os gnósticos, apenas meios para um fim maior que esses mesmos conceitos. Eles configuravam incentivos e artifícios, de alguma forma capazes de conduzir ao conhecimento pessoal que, uma vez obtido, prescinde tanto da lei como da fé. Para eles, como para Carl Jung muitos séculos depois, a teologia e a ética constituíam apenas pontos de partida no caminho do autoconhecimento.
Dezessete ou dezoito séculos separam-nos dos gnósticos. Durante esse período, o gnosticismo tornou-se não apenas uma fé esquecida (como um de seus intérpretes, G. R. S. Mead, chamou-o), mas também uma fé e uma verdade reprimidas. Aparentemente, quase nenhum outro grupo foi temido e odiado de forma tão incansável e persistente, por quase dois milênios, quanto os infelizes gnósticos. Textos de teologia ainda se referem a eles como os primeiros e mais perniciosos de todos os hereges, e a era do ecumenismo não lhes parece ter estendido nenhum dos benefícios do amor cristão. Muito antes de Hitler, o imperador Constantino e seu cruel episcopado iniciaram a prática do genocídio religioso contra os gnósticos, sendo esses primeiros holocaustos seguidos por muitos outros no decorrer da história. A última grande perseguição terminou com o sacrifício de aproximadamente duzentos gnósticos em 1244, no castelo de Montségur, na França, um acontecimento que Laurence Durell descreveu como "as Termópilas da alma Gnóstica". Apesar disso, alguns proeminentes representantes das vítimas do último holocausto não consideraram a minoria religiosa mais perseguida da história como companheira de infortúnio, como indicam os ataques de Martin Buber a Jung e ao gnosticismo. Judeus e cristãos, católicos, protestantes e os ortodoxos orientais (e, no caso da Gnose Maniqueísta, até os zoroastristas, os muçulmanos e os budistas) odiaram e perseguiram os gnósticos com persistente determinação.
Por quê? Seria apenas porque seu antinomianismo ou sua desconsideração pela lei moral escandalizava os rabinos, ou porque suas dúvidas relativas à encarnação física de Jesus e sua reinterpretação da ressurreição enfurecia os sacerdotes? Seria porque eles rejeitavam o casamento e a procriação, como afirmam alguns de seus detratores? Eram eles detestados devido à licenciosidades e orgias, como alegam outros? Ou poderia ocorrer que os gnósticos realmente tivessem algum conhecimento, e que esse conhecimento os tornasse sumamente perigosos às instituições, tanto seculares como eclesiásticas?
Não é fácil responder a essa indagação; contudo, deve-se fazer uma tentativa. Poderíamos ensaiar uma resposta dizendo que os gnósticos diferiam da maior parte da humanidade, não apenas em detalhes de crença ou de preceitos éticos, porém em sua visão mais essencial e fundamental da existência e de seu propósito. Sua divergência era "radical" no sentido mais exato da palavra, por reportar-se à raiz (latim: radix) das atitudes e conjeturas da humanidade com respeito à vida. Independentemente de suas crenças filosóficas e religiosas, a maioria das pessoas acalenta certas suposições inconscientes, pertencentes à condição humana, que não originam das atividades convergentes de formulação da consciência, mas que irradiam de um profundo e inconsciente substrato da mente. Essa mente é regida pela biologia, e não pela psicologia; ela é automática, e não está sujeita a escolhas conscientes nem a percepções. A mais importante dessas suposições, a qual poder-se-ia dizer que sintetiza todas as outras, consiste na crença de que o mundo é bom e que o nosso envolvimento nele é de alguma forma desejável e fundamentalmente benéfico. Essa premissa conduz a inúmeras outras, todas mais ou menos caracterizadas pela submissão às condições externas e às leis que parecem governá-las. A despeito dos incontáveis acontecimentos incoerentes e maléficos em nossas vidas, dos incríveis fatos que se sucedem, dos desvios das reiteradas insanidades da história humana, tanto coletiva como individualmente, acreditaremos ser nossa incumbência prosseguir com o mundo, pois ele é, afinal, o mundo de Deus, devendo, portanto, haver significado e bondade ocultos em seus processos, mesmo que seja difícil discerni-los. Assim, devemos continuar no cumprimento de nosso papel dentro do sistema, da melhor maneira possível, sendo filhos obedientes, maridos zelosos, esposas respeitosas, bem-comportados açougueiros, padeiros, fabricantes de velas, esperando contra toda a esperança, que uma revelação do significado resulte, de algum modo, dessa vida de resignação sem sentido.
Não é assim, disseram os gnósticos. Dinheiro, poder, governo, constituição de famílias, pagamento de impostos, a infinita série de armadilhas das circunstâncias e obrigações - nada disso foi jamais rejeitado tão total e inequivocamente na história humana como pelos gnósticos. Estes nunca esperaram que alguma revolução política ou econômica pudesse ou devesse eliminar todos os elementos iníquos do sistema em que a alma humana encontra-se aprisionada. Sua rejeição não se referia a um governo ou sistema de propriedade em favor de outro; ao contrário, dizia respeito à total e predominante sistematização da vida e da experiência. Portanto, os gnósticos eram, na verdade, conhecedores de um segredo tão fatal e terrível que os governantes deste mundo - i.e., os poderes secular e religioso, que sempre lucraram com os sistemas estabelecidos da sociedade - não podiam permitir ver esse segredo conhecido, e muito menos tê-lo publicamente proclamado em seus domínios. De fato, os gnósticos sabiam algo: a vida humana não alcança a sua realização dentro das estruturas e instituições da sociedade, porque estas representam, na melhor das hipóteses, apenas obscuras projeções de outra realidade mais fundamental. Ninguém atinge sua verdadeira natureza individual sendo o que a sociedade espera nem fazendo o que ela deseja. Família, sociedade, igreja, ocupação e profissão, lealdade patriótica e política, bem como regras e normas morais e éticas, na realidade de modo algum conduzem ao verdadeiro bem-estar espiritual da alma humana. Ao contrário, constituem, com maior freqüência, as próprias algemas que nos alienam de nosso real destino espiritual.
Esse aspecto do gnosticismo foi considerado herético em épocas passadas e até hoje costuma ser chamado de "negação do mundo" e "anti-vida"; porém constitui, obviamente, nada mais que boa psicologia e boa teologia espiritual, por se tratar de bom senso. O político e o filósofo social podem considerar o mundo um problema a ser resolvido, mas o gnóstico, com seu discernimento psicológico, reconhece-o como uma condição da qual precisamos nos libertar pela visão interior. Isso porque os gnósticos, como os psicólogos, não buscam a transformação do mundo, mas a transformação da mente, com sua consequência natural - uma mudança de postura perante o mundo. A maior parte das religiões também tende a ratificar uma atitude familiar de interiorização na teoria; contudo, como resultado de sua presença dentro das instituições da sociedade, elas sempre negam isso na prática. As religiões costumam se iniciar como movimentos de libertação radical seguindo linhas espirituais mas, inevitavelmente, terminam como pilares das próprias sociedades, as carcereiras de nossas almas.
Se desejarmos obter a Gnose, o conhecimento do coração que liberta os seres humanos, devemos nos desvencilhar do falso cosmo criado pela nossa mente condicionada. A palavra grega Kosmos, bem como o vocábulo hebraico Olam, embora quase sempre mal traduzidos como Mundo, realmente designam mais o conceito de Sistemas. Quando os gnósticos diziam que o "sistema" à sua volta era mau e que precisaríamos sair dele para conhecer a verdade e descobrir o seu significado, comportavam-se não só como precursores de inúmeros alienados da sociedade - de São Francisco de Assis até os Beatniks e os Hippies - mas também exprimiam um fato psicológico desde então redescoberto pela moderna psicologia profunda: Jung reafirmou uma antiga percepção gnóstica ao dizer que o extrovertido ego humano deve, em primeiro lugar, tomar plena consciência de sua própria alienação do "Self Superior" antes de poder começar a retornar ao estado de união mais íntima com o inconsciente. Até nos conscientizarmos inteiramente da inadequação de nosso estado de extroversão e de sua insuficiência quanto às nossas necessidades espirituais mais profundas, não obteremos nenhum grau sequer de individuação, através da qual uma personalidade mais madura e ampla surge. O ego alienado é o precursor e uma pré-condição inevitável do ego individualizado.
Como Jung, os gnósticos não rejeitavam necessariamente a Terra per se, mas a reconheciam como uma tela sobre a qual o Demiurgo projeta seu sistema ilusório. Quando nos deparamos com uma condenação do mundo nos escritos gnósticos, o termo usado é fatalmente Kosmos ou Este eon, e nunca a palavra Ge (Terra), que consideravam neutra, se não totalmente satisfatória.
Era desse conhecimento - o conhecimento que se tem no próprio coração e a absoluta insuficiência das instituições e valores estabelecidos do mundo exterior - que os gnósticos valiam-se para construir tanto uma imagem de ser universal como um sistema de inferências coerentes a serem extraídas dessa imagem (Como era de esperar, eles o realizaram não tanto em termos de filosofia e teologia, mas em termos de mito, ritual e cultivo das qualidades imaginativas e mitopoéticas da alma). Como muitas outras pessoas inteligentes e sensíveis, antes e depois de sua época, eles se sentiram estrangeiros num país desconhecido, uma semente abandonada dos mundos distantes de luz infinita. Alguns, tal como a juventude alienada dos anos 60, retiraram-se para comunidades e eremitérios à margem da civilização. Outros, mais numerosos talvez, permaneceram em meio à vasta cultura metropolitana das grandes cidades, como Alexandria e Roma, aparentemente desempenhando seus papéis na sociedade, enquanto no íntimo serviam a um mestre diferente - no mundo, mas não do mundo. A maioria deles tinha instrução, cultura e riqueza; entretanto, continuavam conscientes do inegável fato de que todas essas realizações e tesouros perdem a cor perante a Gnose do coração, o conhecimento do que existe. Não surpreende que o mago de Küstnacht, que desde sua primeira infância buscou e encontrou a própria Gnose, tivesse afinidade com esse povo estranho e solitário, esses peregrinos da eternidade, prontos para voltar ao lar entre as estrelas.
:: Acid ::
"A gnose das correntes esotéricas possui dois traços bem característicos. Por um lado, abole a distinção entre fé e conhecimento (a fé não é mais necessária, a partir do momento em que se sabe); por outro, supostamente possui uma função soteriológica, isto é, contribui para a evolução individual daquele que a pratica. O termo gnose serve para designar tanto essa própria atitude espiritual e intelectual quanto os corpus de referência que a ilustram.
(Antoine Faivre)"
As palavras gnóstico e gnosticismo não são exatamente comuns no vocabulário dos nossos contemporâneos. De fato, há mais pessoas familiarizadas com o antônimo de gnóstico, isto é, "agnóstico"; literalmente, esse termo significa um desconhecedor ou ignorante, mas em sentido figurativo descreve uma pessoa sem fé religiosa, que não se ressente de ser chamada de ateísta. No entanto os gnósticos já existiam muito antes dos agnósticos, e, na maioria, parecem ter representado uma classe muito mais interessante que o último grupo. Em oposição aos não-conhecedores, eles se consideravam conhecedores - gnostikoi, em grego - denotando aqueles que possuem a gnose ou o conhecimento. Os gnósticos viveram, na maior parte, durante os três ou quatro primeiros séculos da Era Cristã. Em geral, provavelmente eles não teriam se autodenominado "gnósticos"; teriam se considerado cristãos, ou mais raramente judeus, ou ainda seguidores das tradições dos antigos cultos do Egito, da Babilônia, da Grécia e de Roma. Não eram sectários nem membros de uma nova religião específica, como queriam seus detratores, mas pessoas que compartilhavam entre si certa atitude perante a vida. Pode-se dizer que essa atitude consistia na convicção de que o conhecimento direto, pessoal e absoluto das verdades autênticas da existência é acessível aos seres humanos, e, mais ainda, que a obtenção de tal conhecimento deve sempre constituir a suprema realização da vida humana.
Esse conhecimento ou Gnose não era concebido como um saber racional de natureza científica, ou mesmo um saber filosófico da verdade, mas um conhecimento que brota no coração de forma misteriosa e intuitiva, sendo, portanto, chamado em pelo menos uma obra gnóstica (o Evangelho da Verdade) de Gnosis Kardias (o conhecimento do coração). Trata-se, é claro, de um conceito que é ao mesmo tempo religioso e altamente psicológico, pois o significado, o propósito da vida não aparece então nem como a fé - com sua ênfase na crença cega, e na também cega repressão - nem como as ações, com sua extrovertida orientação para as boas ações, mas sim como uma transformação e uma visão interior; em suma, um processo ligado à psicologia profunda.
Se passarmos a considerar os gnósticos como os primeiros profissionais da psicologia profunda, torna-se imediatamente aparente a razão pela qual a prática e o ensinamento gnóstico, de forma radical, diferia da prática e do ensinamento da ortodoxia cristã e judaica. O conhecimento do coração, em favor do qual os gnósticos se empenhavam, não podia ser adquirido por meio de uma barganha com Jeová, ou através de um tratado ou aliança que garantisse bem-estar espiritual e físico ao homem, em troca do cumprimento servil de um conjunto de regras. Da mesma forma, não se poderia obter a Gnose pela mera crença fervorosa de que a atitude de sacrifício de um homem divino na história pudesse aliviar a carga de culpa e frustração de nossos ombros e assegurar bem-aventurança perpétua, além dos limites da existência mortal. Os gnósticos não negaram o benefício do Torá nem a magnificência da figura de Cristo, o ungido do Deus supremo. Eles consideravam a Lei necessária a um certo tipo de personalidade, que precisa de regras para o que atualmente poderíamos chamar de "a formação e o fortalecimento do ego psicológico". Também não negaram a importância da missão do personagem misterioso que, em seu disfarce, era conhecido pelos homens como o rabino Joshua de Nazaré. A Lei e o Salvador, os dois mais reverenciados conceitos de judeus e cristãos tornam-se, para os gnósticos, apenas meios para um fim maior que esses mesmos conceitos. Eles configuravam incentivos e artifícios, de alguma forma capazes de conduzir ao conhecimento pessoal que, uma vez obtido, prescinde tanto da lei como da fé. Para eles, como para Carl Jung muitos séculos depois, a teologia e a ética constituíam apenas pontos de partida no caminho do autoconhecimento.
Dezessete ou dezoito séculos separam-nos dos gnósticos. Durante esse período, o gnosticismo tornou-se não apenas uma fé esquecida (como um de seus intérpretes, G. R. S. Mead, chamou-o), mas também uma fé e uma verdade reprimidas. Aparentemente, quase nenhum outro grupo foi temido e odiado de forma tão incansável e persistente, por quase dois milênios, quanto os infelizes gnósticos. Textos de teologia ainda se referem a eles como os primeiros e mais perniciosos de todos os hereges, e a era do ecumenismo não lhes parece ter estendido nenhum dos benefícios do amor cristão. Muito antes de Hitler, o imperador Constantino e seu cruel episcopado iniciaram a prática do genocídio religioso contra os gnósticos, sendo esses primeiros holocaustos seguidos por muitos outros no decorrer da história. A última grande perseguição terminou com o sacrifício de aproximadamente duzentos gnósticos em 1244, no castelo de Montségur, na França, um acontecimento que Laurence Durell descreveu como "as Termópilas da alma Gnóstica". Apesar disso, alguns proeminentes representantes das vítimas do último holocausto não consideraram a minoria religiosa mais perseguida da história como companheira de infortúnio, como indicam os ataques de Martin Buber a Jung e ao gnosticismo. Judeus e cristãos, católicos, protestantes e os ortodoxos orientais (e, no caso da Gnose Maniqueísta, até os zoroastristas, os muçulmanos e os budistas) odiaram e perseguiram os gnósticos com persistente determinação.
Por quê? Seria apenas porque seu antinomianismo ou sua desconsideração pela lei moral escandalizava os rabinos, ou porque suas dúvidas relativas à encarnação física de Jesus e sua reinterpretação da ressurreição enfurecia os sacerdotes? Seria porque eles rejeitavam o casamento e a procriação, como afirmam alguns de seus detratores? Eram eles detestados devido à licenciosidades e orgias, como alegam outros? Ou poderia ocorrer que os gnósticos realmente tivessem algum conhecimento, e que esse conhecimento os tornasse sumamente perigosos às instituições, tanto seculares como eclesiásticas?
Não é fácil responder a essa indagação; contudo, deve-se fazer uma tentativa. Poderíamos ensaiar uma resposta dizendo que os gnósticos diferiam da maior parte da humanidade, não apenas em detalhes de crença ou de preceitos éticos, porém em sua visão mais essencial e fundamental da existência e de seu propósito. Sua divergência era "radical" no sentido mais exato da palavra, por reportar-se à raiz (latim: radix) das atitudes e conjeturas da humanidade com respeito à vida. Independentemente de suas crenças filosóficas e religiosas, a maioria das pessoas acalenta certas suposições inconscientes, pertencentes à condição humana, que não originam das atividades convergentes de formulação da consciência, mas que irradiam de um profundo e inconsciente substrato da mente. Essa mente é regida pela biologia, e não pela psicologia; ela é automática, e não está sujeita a escolhas conscientes nem a percepções. A mais importante dessas suposições, a qual poder-se-ia dizer que sintetiza todas as outras, consiste na crença de que o mundo é bom e que o nosso envolvimento nele é de alguma forma desejável e fundamentalmente benéfico. Essa premissa conduz a inúmeras outras, todas mais ou menos caracterizadas pela submissão às condições externas e às leis que parecem governá-las. A despeito dos incontáveis acontecimentos incoerentes e maléficos em nossas vidas, dos incríveis fatos que se sucedem, dos desvios das reiteradas insanidades da história humana, tanto coletiva como individualmente, acreditaremos ser nossa incumbência prosseguir com o mundo, pois ele é, afinal, o mundo de Deus, devendo, portanto, haver significado e bondade ocultos em seus processos, mesmo que seja difícil discerni-los. Assim, devemos continuar no cumprimento de nosso papel dentro do sistema, da melhor maneira possível, sendo filhos obedientes, maridos zelosos, esposas respeitosas, bem-comportados açougueiros, padeiros, fabricantes de velas, esperando contra toda a esperança, que uma revelação do significado resulte, de algum modo, dessa vida de resignação sem sentido.
Não é assim, disseram os gnósticos. Dinheiro, poder, governo, constituição de famílias, pagamento de impostos, a infinita série de armadilhas das circunstâncias e obrigações - nada disso foi jamais rejeitado tão total e inequivocamente na história humana como pelos gnósticos. Estes nunca esperaram que alguma revolução política ou econômica pudesse ou devesse eliminar todos os elementos iníquos do sistema em que a alma humana encontra-se aprisionada. Sua rejeição não se referia a um governo ou sistema de propriedade em favor de outro; ao contrário, dizia respeito à total e predominante sistematização da vida e da experiência. Portanto, os gnósticos eram, na verdade, conhecedores de um segredo tão fatal e terrível que os governantes deste mundo - i.e., os poderes secular e religioso, que sempre lucraram com os sistemas estabelecidos da sociedade - não podiam permitir ver esse segredo conhecido, e muito menos tê-lo publicamente proclamado em seus domínios. De fato, os gnósticos sabiam algo: a vida humana não alcança a sua realização dentro das estruturas e instituições da sociedade, porque estas representam, na melhor das hipóteses, apenas obscuras projeções de outra realidade mais fundamental. Ninguém atinge sua verdadeira natureza individual sendo o que a sociedade espera nem fazendo o que ela deseja. Família, sociedade, igreja, ocupação e profissão, lealdade patriótica e política, bem como regras e normas morais e éticas, na realidade de modo algum conduzem ao verdadeiro bem-estar espiritual da alma humana. Ao contrário, constituem, com maior freqüência, as próprias algemas que nos alienam de nosso real destino espiritual.
Esse aspecto do gnosticismo foi considerado herético em épocas passadas e até hoje costuma ser chamado de "negação do mundo" e "anti-vida"; porém constitui, obviamente, nada mais que boa psicologia e boa teologia espiritual, por se tratar de bom senso. O político e o filósofo social podem considerar o mundo um problema a ser resolvido, mas o gnóstico, com seu discernimento psicológico, reconhece-o como uma condição da qual precisamos nos libertar pela visão interior. Isso porque os gnósticos, como os psicólogos, não buscam a transformação do mundo, mas a transformação da mente, com sua consequência natural - uma mudança de postura perante o mundo. A maior parte das religiões também tende a ratificar uma atitude familiar de interiorização na teoria; contudo, como resultado de sua presença dentro das instituições da sociedade, elas sempre negam isso na prática. As religiões costumam se iniciar como movimentos de libertação radical seguindo linhas espirituais mas, inevitavelmente, terminam como pilares das próprias sociedades, as carcereiras de nossas almas.
Se desejarmos obter a Gnose, o conhecimento do coração que liberta os seres humanos, devemos nos desvencilhar do falso cosmo criado pela nossa mente condicionada. A palavra grega Kosmos, bem como o vocábulo hebraico Olam, embora quase sempre mal traduzidos como Mundo, realmente designam mais o conceito de Sistemas. Quando os gnósticos diziam que o "sistema" à sua volta era mau e que precisaríamos sair dele para conhecer a verdade e descobrir o seu significado, comportavam-se não só como precursores de inúmeros alienados da sociedade - de São Francisco de Assis até os Beatniks e os Hippies - mas também exprimiam um fato psicológico desde então redescoberto pela moderna psicologia profunda: Jung reafirmou uma antiga percepção gnóstica ao dizer que o extrovertido ego humano deve, em primeiro lugar, tomar plena consciência de sua própria alienação do "Self Superior" antes de poder começar a retornar ao estado de união mais íntima com o inconsciente. Até nos conscientizarmos inteiramente da inadequação de nosso estado de extroversão e de sua insuficiência quanto às nossas necessidades espirituais mais profundas, não obteremos nenhum grau sequer de individuação, através da qual uma personalidade mais madura e ampla surge. O ego alienado é o precursor e uma pré-condição inevitável do ego individualizado.
Como Jung, os gnósticos não rejeitavam necessariamente a Terra per se, mas a reconheciam como uma tela sobre a qual o Demiurgo projeta seu sistema ilusório. Quando nos deparamos com uma condenação do mundo nos escritos gnósticos, o termo usado é fatalmente Kosmos ou Este eon, e nunca a palavra Ge (Terra), que consideravam neutra, se não totalmente satisfatória.
Era desse conhecimento - o conhecimento que se tem no próprio coração e a absoluta insuficiência das instituições e valores estabelecidos do mundo exterior - que os gnósticos valiam-se para construir tanto uma imagem de ser universal como um sistema de inferências coerentes a serem extraídas dessa imagem (Como era de esperar, eles o realizaram não tanto em termos de filosofia e teologia, mas em termos de mito, ritual e cultivo das qualidades imaginativas e mitopoéticas da alma). Como muitas outras pessoas inteligentes e sensíveis, antes e depois de sua época, eles se sentiram estrangeiros num país desconhecido, uma semente abandonada dos mundos distantes de luz infinita. Alguns, tal como a juventude alienada dos anos 60, retiraram-se para comunidades e eremitérios à margem da civilização. Outros, mais numerosos talvez, permaneceram em meio à vasta cultura metropolitana das grandes cidades, como Alexandria e Roma, aparentemente desempenhando seus papéis na sociedade, enquanto no íntimo serviam a um mestre diferente - no mundo, mas não do mundo. A maioria deles tinha instrução, cultura e riqueza; entretanto, continuavam conscientes do inegável fato de que todas essas realizações e tesouros perdem a cor perante a Gnose do coração, o conhecimento do que existe. Não surpreende que o mago de Küstnacht, que desde sua primeira infância buscou e encontrou a própria Gnose, tivesse afinidade com esse povo estranho e solitário, esses peregrinos da eternidade, prontos para voltar ao lar entre as estrelas.
O Poder da Escolha
Uma Prática Espiritual
Aqueles que se fazem de vítimas estão pouco dispostos assumir responsabilidade pelo que estão criando em suas vidas. Eles criam uma bagunça, pensando que não são responsáveis por isto, e esperam que outros resolvam a coisas para eles.
Uma vítima se sente impotente. Claro que ele não é realmente impotente. Ele poderia decidir, a qualquer hora, assumir a responsabilidade se investindo de sua própria autoridade. Mas ele finge que não pode fazer isso. E, freqüentemente, as pessoas acreditam nele. Elas acreditam na sua história e no seu choro. E depois de algum tempo, ele esquece que está fazendo o papel de vítima e começa a acreditar que realmente não tem qualquer escolha sobre a sua vida.
Este não seria um problema se outros o deixassem livre para ocupar-se de seus pensamentos ilusórios. Mas geralmente, ele atrai aliados - outras vítimas que reforçam juntas as mesmas ilusões - assim como atrai também seus “salvadores” - aqueles que precisam salvá-los do seu drama, alguém que tome decisões por ele, ou então que assuma uma falsa e imprópria responsabilidade pela vida deles.
Não apenas a promessa do salvador é sedutora para a vítima, mas também seu salvador se entrega como uma pessoa para ser o culpado, caso as coisas não funcionarem. Se o salvador não resolver o drama da vítima, isso agora se tornará a culpa do salvador. Nem é necessário dizer, isto de culpar os outros só fortifica a posição da vítima no papel dela.
Esta é a história geradora de abusos que está presente em todas as relações de co-dependência. Uma vítima atrai inevitavelmente um algoz/vitimizador ou um salvador/cuidador. Aquele que se recusa aceitar suas responsabilidades atrai outro, que não perde por esperar para assumir estas mesmas responsabilidades.
O problema é que os salvadores e os algozes têm uma atração compulsiva para controlar a vida dos outros. Qualquer responsabilidade que eles assumem implica em vínculos que aprisionam.
Vítima e algozes abrem mão do próprio poder. Às vezes é duro ver como o algoz faz isso. Mas a compulsão para cuidar ou para controlar outro ser humano nasce de uma insegurança profunda, de uma inabilidade para assumir a responsabilidade apropriada por si mesmo.
É por isso que as vítimas e seus algozes ou as vítimas e seus salvadores se atraem. Ambos estão se recusando a assumir a responsabilidade por si mesmos. Ambos são incapazes de fazer escolhas por si mesmos. Eles são co-dependentes. Cada um precisa do outro para decidir e cada um invariavelmente culpará o outro quando os problemas acontecerem, se multiplicando de forma intolerável.
Para se tornarem autênticos, cada um têm que retomar o próprio poder e voltar a decidir apenas por si mesmo.
Uma vontade livre é idêntica a uma habilidade para escolher. Ninguém pode ser autêntico se der o seu poder de escolha para outros, assim como também não podemos ser nós mesmos caso queiramos nos apossar do poder de escolha que é do outro. Cada pessoa tem que decidir ou escolher por si própria. Esta é uma verdade que desembaraça os nós da nossa encarnação. Qualquer tentativa para interferir com a escolha do outro é uma transgressão.
Pessoas que têm uma tendência para serem vítimas ou algozes ou cuidadores/salvadores, têm que aprender a apoiar em si mesmos e a fazerem as próprias escolhas. Para fazer isso, eles têm que se desembaraçar das relações de co-dependência onde são ignorados os limites dos territórios individuais e onde o poder e a responsabilidade é inapropriadamente entregue ou tomado de outros.
O que significa o auto-apôio?
O auto-apôio significa que a pessoa valoriza quem ela é e busca viver em harmonia com suas crenças centrais. Ela sabe como nutrir a si mesma, como estabelecer metas em sua vida e como orientar-se e mover-se em direção a elas. Ele encontra um trabalho apropriado, apóia a si mesmo financeiramente, cultiva suas amizades, constrói seus sistemas de apoio e aprende a viver de uma maneira prática no planeta Terra.
O auto-apôio significa que a pessoa não é mais dependente de seus pais ou de outra figura de autoridade para seu apoio. Ela não é mais controlada fisicamente por outros, nem financeiramente, nem emocionalmente, nem intelectualmente ou espiritualmente. Ela decide onde viver e como viver, decide em que acreditar, com quem quer estar e assim sucessivamente. Ela toma decisões por si mesma e assume a responsabilidade pelo que ela pensa, sente, diz e faz.
Tudo isso faz parte do processo de crescimento para tornar-se uma pessoa adulta. Um verdadeiro adulto não é dependente de outros nem é, inapropriadamente, influenciados por eles. Ele é independente e auto direcionado.
Claro que, ninguém cresce inteiramente antes de haver estado envolvido com outros intimamente. Muitos se casam e até mesmo tem filhos antes de saberem quem são. Quanto menos que eles sabem sobre eles mesmos, mais alta é a probabilidade deles traírem a si mesmos e os outros, com quem se relacionam.
Tomar o tempo necessário para saber quem você é tem seu valor. Assim é mais fácil viver em sua própria pele e ser honesto sobre quem você é na relação com os outros. Esta honestidade e clareza machuca menos os outros e a chance de abortar suas relações diminui.
Esta prática espiritual relaciona-se com o aprendizado em autorizar-se para sermos quem nós realmente somos. Diz respeito a dar-se a permissão para ser a pessoa única, autêntica que nós somos. Diz respeito a conectar com o nosso eu central, (core self) descobrindo e valorizando nossos talentos e ir fazendo aquelas escolhas que nos ajudarão a aprender e a crescer até a nossa plenitude como seres humanos.
Ser Autêntico e Auto Autorizado em Nossas Relações com os Outros
Relações maduras permitem a cada pessoa ser quem é. Isso não significa que haja nenhum momento de tensão, transgressão ou confusão sobre os limites de cada um. Todas as relações experimentam estes momentos. Mas, em geral, as pessoas em relações saudáveis, apreciam um ao outro como eles são, sem precisar consertar ou mudar um ao outro. Isso significa que eles são livres para se serem quem são e não têm que usar uma máscara ou adotar um papel incômodo para permanecerem na relação.
A pergunta "eu posso ser eu mesmo com você?" deve ser perguntada a respeito de toda relações que nós temos. Os amantes, os sócios, os amigos íntimos, deveriam estar perguntando isto um ao outro. As crianças deveriam estar perguntando isto aos pais delas.
Se a resposta para esta pergunta for "Não", nós precisamos saber por que. É porque a outra pessoa não nos permite sermos autênticos ou é porque nós não confiamos em nós mesmos suficientemente para nos revelar completamente? Ou será uma combinação da nossa falta de confiança, por um lado e a falta de aceitação por parte deles, pelo outro?
Geralmente, o grau em que nós confiamos em nós mesmos, em que falamos e agimos autenticamente, determinará o grau em que nós atraímos as pessoas que nos aceitam como nós somos. Quanto mais comprometidos com nós mesmos somos, mais tendemos a atrair outros que gostam de nós e nos respeitam como nos somos.
Paul Ferrini
(Traduzido do livro “ The Power of Love”)
Uma Prática Espiritual
Aqueles que se fazem de vítimas estão pouco dispostos assumir responsabilidade pelo que estão criando em suas vidas. Eles criam uma bagunça, pensando que não são responsáveis por isto, e esperam que outros resolvam a coisas para eles.
Uma vítima se sente impotente. Claro que ele não é realmente impotente. Ele poderia decidir, a qualquer hora, assumir a responsabilidade se investindo de sua própria autoridade. Mas ele finge que não pode fazer isso. E, freqüentemente, as pessoas acreditam nele. Elas acreditam na sua história e no seu choro. E depois de algum tempo, ele esquece que está fazendo o papel de vítima e começa a acreditar que realmente não tem qualquer escolha sobre a sua vida.
Este não seria um problema se outros o deixassem livre para ocupar-se de seus pensamentos ilusórios. Mas geralmente, ele atrai aliados - outras vítimas que reforçam juntas as mesmas ilusões - assim como atrai também seus “salvadores” - aqueles que precisam salvá-los do seu drama, alguém que tome decisões por ele, ou então que assuma uma falsa e imprópria responsabilidade pela vida deles.
Não apenas a promessa do salvador é sedutora para a vítima, mas também seu salvador se entrega como uma pessoa para ser o culpado, caso as coisas não funcionarem. Se o salvador não resolver o drama da vítima, isso agora se tornará a culpa do salvador. Nem é necessário dizer, isto de culpar os outros só fortifica a posição da vítima no papel dela.
Esta é a história geradora de abusos que está presente em todas as relações de co-dependência. Uma vítima atrai inevitavelmente um algoz/vitimizador ou um salvador/cuidador. Aquele que se recusa aceitar suas responsabilidades atrai outro, que não perde por esperar para assumir estas mesmas responsabilidades.
O problema é que os salvadores e os algozes têm uma atração compulsiva para controlar a vida dos outros. Qualquer responsabilidade que eles assumem implica em vínculos que aprisionam.
Vítima e algozes abrem mão do próprio poder. Às vezes é duro ver como o algoz faz isso. Mas a compulsão para cuidar ou para controlar outro ser humano nasce de uma insegurança profunda, de uma inabilidade para assumir a responsabilidade apropriada por si mesmo.
É por isso que as vítimas e seus algozes ou as vítimas e seus salvadores se atraem. Ambos estão se recusando a assumir a responsabilidade por si mesmos. Ambos são incapazes de fazer escolhas por si mesmos. Eles são co-dependentes. Cada um precisa do outro para decidir e cada um invariavelmente culpará o outro quando os problemas acontecerem, se multiplicando de forma intolerável.
Para se tornarem autênticos, cada um têm que retomar o próprio poder e voltar a decidir apenas por si mesmo.
Uma vontade livre é idêntica a uma habilidade para escolher. Ninguém pode ser autêntico se der o seu poder de escolha para outros, assim como também não podemos ser nós mesmos caso queiramos nos apossar do poder de escolha que é do outro. Cada pessoa tem que decidir ou escolher por si própria. Esta é uma verdade que desembaraça os nós da nossa encarnação. Qualquer tentativa para interferir com a escolha do outro é uma transgressão.
Pessoas que têm uma tendência para serem vítimas ou algozes ou cuidadores/salvadores, têm que aprender a apoiar em si mesmos e a fazerem as próprias escolhas. Para fazer isso, eles têm que se desembaraçar das relações de co-dependência onde são ignorados os limites dos territórios individuais e onde o poder e a responsabilidade é inapropriadamente entregue ou tomado de outros.
O que significa o auto-apôio?
O auto-apôio significa que a pessoa valoriza quem ela é e busca viver em harmonia com suas crenças centrais. Ela sabe como nutrir a si mesma, como estabelecer metas em sua vida e como orientar-se e mover-se em direção a elas. Ele encontra um trabalho apropriado, apóia a si mesmo financeiramente, cultiva suas amizades, constrói seus sistemas de apoio e aprende a viver de uma maneira prática no planeta Terra.
O auto-apôio significa que a pessoa não é mais dependente de seus pais ou de outra figura de autoridade para seu apoio. Ela não é mais controlada fisicamente por outros, nem financeiramente, nem emocionalmente, nem intelectualmente ou espiritualmente. Ela decide onde viver e como viver, decide em que acreditar, com quem quer estar e assim sucessivamente. Ela toma decisões por si mesma e assume a responsabilidade pelo que ela pensa, sente, diz e faz.
Tudo isso faz parte do processo de crescimento para tornar-se uma pessoa adulta. Um verdadeiro adulto não é dependente de outros nem é, inapropriadamente, influenciados por eles. Ele é independente e auto direcionado.
Claro que, ninguém cresce inteiramente antes de haver estado envolvido com outros intimamente. Muitos se casam e até mesmo tem filhos antes de saberem quem são. Quanto menos que eles sabem sobre eles mesmos, mais alta é a probabilidade deles traírem a si mesmos e os outros, com quem se relacionam.
Tomar o tempo necessário para saber quem você é tem seu valor. Assim é mais fácil viver em sua própria pele e ser honesto sobre quem você é na relação com os outros. Esta honestidade e clareza machuca menos os outros e a chance de abortar suas relações diminui.
Esta prática espiritual relaciona-se com o aprendizado em autorizar-se para sermos quem nós realmente somos. Diz respeito a dar-se a permissão para ser a pessoa única, autêntica que nós somos. Diz respeito a conectar com o nosso eu central, (core self) descobrindo e valorizando nossos talentos e ir fazendo aquelas escolhas que nos ajudarão a aprender e a crescer até a nossa plenitude como seres humanos.
Ser Autêntico e Auto Autorizado em Nossas Relações com os Outros
Relações maduras permitem a cada pessoa ser quem é. Isso não significa que haja nenhum momento de tensão, transgressão ou confusão sobre os limites de cada um. Todas as relações experimentam estes momentos. Mas, em geral, as pessoas em relações saudáveis, apreciam um ao outro como eles são, sem precisar consertar ou mudar um ao outro. Isso significa que eles são livres para se serem quem são e não têm que usar uma máscara ou adotar um papel incômodo para permanecerem na relação.
A pergunta "eu posso ser eu mesmo com você?" deve ser perguntada a respeito de toda relações que nós temos. Os amantes, os sócios, os amigos íntimos, deveriam estar perguntando isto um ao outro. As crianças deveriam estar perguntando isto aos pais delas.
Se a resposta para esta pergunta for "Não", nós precisamos saber por que. É porque a outra pessoa não nos permite sermos autênticos ou é porque nós não confiamos em nós mesmos suficientemente para nos revelar completamente? Ou será uma combinação da nossa falta de confiança, por um lado e a falta de aceitação por parte deles, pelo outro?
Geralmente, o grau em que nós confiamos em nós mesmos, em que falamos e agimos autenticamente, determinará o grau em que nós atraímos as pessoas que nos aceitam como nós somos. Quanto mais comprometidos com nós mesmos somos, mais tendemos a atrair outros que gostam de nós e nos respeitam como nos somos.
Paul Ferrini
(Traduzido do livro “ The Power of Love”)
Mulheres vestidas de branco (por Lélia Almeida)
Outro dia vi a Marília Gabriela entrevistando o Jô Soares. No meio da entrevista ele comentou sobre uma medalhinha que ela usava num cordão, no pescoço. Era de uma santa, não lembro qual. Falaram da santa, dos milagres e o Jô falou que a história da aparição das santas, que são todas uma espécie de desdobramento da Virgem Maria, e de tudo o que o mito mariano encerra, sempre se dá, na história do mundo, em momentos limites. De abuso. Ele explicou que quando a racionalidade atinge as raias da loucura ou quando o caos é muito grande há uma aparição da santa, em algum lugar, como se um princípio feminino viesse ordenar o caos novamente.
Há muitos anos atrás, só para lembrar aos mais jovens, um grupo de mães argentinas, desesperadas, começou a desfilar com lenços brancos na cabeça, na Praça de Mayo, em Buenos Aires. Bordados nos lenços brancos, o nome dos filhos desaparecidos, mortos, assassinados pela ditadura argentina. Foi o movimento iniciado por elas, entre outros fatores, que deu visibilidade ao mundo sobre o que acontecia na América Latina naquele momento.
O filme do Juan José Campanella, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro este ano, El secreto de tus ojos, tem como pano de fundo uma história que os argentinos, assim como os alemães e outros, a cada geração, têm que revisitar, num movimento de lavar a roupa suja, e que parece ter um significado muito simples: com os mortos não se brinca. Eles voltam. Eles precisam ser enterrados com dignidade. Eles clamam por justiça, a que for.
As Mães da Praça de Mayo me lembram Antígona, que desafiou as leis dos homens para enterrar os seus mortos. E elas me lembram as mães de Angola, as Mulheres da Paz do Nepal, as de La Ruta, as de Guernica, as mexicanas de Tlatelolco, as Mães do Rio, as do Espírito Santo, as mães de Acari, as de Vigário Geral, e as Mulheres da Paz. Porque quando vemos mulheres de branco lutando por paz e denunciando que os seus filhos foram mortos, gritando por justiça, temos um entendimento imediato do fenômeno. Estamos no registro de um arquétipo, de uma forma de conhecer e de saber que ultrapassa qualquer racionalidade. Estamos no território do mito, do símbolo, e uma verdade então nos é revelada. Uma convicção: isto não pode ser. Isto não.
As mães de Luziânia têm vindo sistematicamente a Brasília para participar de audiências no Senado, na Câmara, clamam por uma justiça que não virá, e pedem, intimamente, ao Estado o que ele não tem como lhes devolver: elas querem os seus filhos de volta. Meninos pobres, negros e pardos que vivem nas regiões metropolitanas mais pobres do país e que morrem abatidos como bichos. Nesta noite, me persigno junto com todas as mães do mundo, e oro. Mas ninguém nos ouve. E somente nós, as mães do mundo, ouvimos um poderoso murmúrio subterrâneo que nos desperta e nos irmana.
http://www.sul21.com.br/index.php/colunistas/Llia-Almeida/446
Outro dia vi a Marília Gabriela entrevistando o Jô Soares. No meio da entrevista ele comentou sobre uma medalhinha que ela usava num cordão, no pescoço. Era de uma santa, não lembro qual. Falaram da santa, dos milagres e o Jô falou que a história da aparição das santas, que são todas uma espécie de desdobramento da Virgem Maria, e de tudo o que o mito mariano encerra, sempre se dá, na história do mundo, em momentos limites. De abuso. Ele explicou que quando a racionalidade atinge as raias da loucura ou quando o caos é muito grande há uma aparição da santa, em algum lugar, como se um princípio feminino viesse ordenar o caos novamente.
Há muitos anos atrás, só para lembrar aos mais jovens, um grupo de mães argentinas, desesperadas, começou a desfilar com lenços brancos na cabeça, na Praça de Mayo, em Buenos Aires. Bordados nos lenços brancos, o nome dos filhos desaparecidos, mortos, assassinados pela ditadura argentina. Foi o movimento iniciado por elas, entre outros fatores, que deu visibilidade ao mundo sobre o que acontecia na América Latina naquele momento.
O filme do Juan José Campanella, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro este ano, El secreto de tus ojos, tem como pano de fundo uma história que os argentinos, assim como os alemães e outros, a cada geração, têm que revisitar, num movimento de lavar a roupa suja, e que parece ter um significado muito simples: com os mortos não se brinca. Eles voltam. Eles precisam ser enterrados com dignidade. Eles clamam por justiça, a que for.
As Mães da Praça de Mayo me lembram Antígona, que desafiou as leis dos homens para enterrar os seus mortos. E elas me lembram as mães de Angola, as Mulheres da Paz do Nepal, as de La Ruta, as de Guernica, as mexicanas de Tlatelolco, as Mães do Rio, as do Espírito Santo, as mães de Acari, as de Vigário Geral, e as Mulheres da Paz. Porque quando vemos mulheres de branco lutando por paz e denunciando que os seus filhos foram mortos, gritando por justiça, temos um entendimento imediato do fenômeno. Estamos no registro de um arquétipo, de uma forma de conhecer e de saber que ultrapassa qualquer racionalidade. Estamos no território do mito, do símbolo, e uma verdade então nos é revelada. Uma convicção: isto não pode ser. Isto não.
As mães de Luziânia têm vindo sistematicamente a Brasília para participar de audiências no Senado, na Câmara, clamam por uma justiça que não virá, e pedem, intimamente, ao Estado o que ele não tem como lhes devolver: elas querem os seus filhos de volta. Meninos pobres, negros e pardos que vivem nas regiões metropolitanas mais pobres do país e que morrem abatidos como bichos. Nesta noite, me persigno junto com todas as mães do mundo, e oro. Mas ninguém nos ouve. E somente nós, as mães do mundo, ouvimos um poderoso murmúrio subterrâneo que nos desperta e nos irmana.
http://www.sul21.com.br/index.php/colunistas/Llia-Almeida/446
sábado, 12 de junho de 2010
*RELATORIO DA ENERGIA PARA JUNHO DE 2010*
Astrologicamente, os próximos dois anos serão explosivos e os alinhamentos planetários se intensificarão, especialmente nos próximos três meses. Nosso mundo precisa de uma explosão de consciência centrada no coração, que será realizada através dos próximos alinhamentos planetários. Estas energias explosivas e intensas criadas pelo alinhamento dos planetas podem ser atenuadas somente se estivermos dispostos a utilizar a energia para nos curarmos e nos transformarmos.
Nosso mundo está sob extrema pressão para mudar e se transformar e isto está se manifestando através de muitas crises ambientais, financeiras e culturais que estão ocorrendo agora. É mais importante do que nunca que não nos agarremos com medo às velhas estruturas, padrões e hábitos. É essencial que encontremos a necessária coragem e humildade que nos permita avançar e criar uma nova realidade baseada no amor e na compaixão.
A energia dos próximos três meses será intensa, dinâmica e desafiadora e nos influenciará e desafiará pelos próximos três anos. Durante este tempo nós seremos obrigados a tomar medidas quanto ao potencial que está surgindo agora e trazer os nossos sonhos à realidade. Nos próximos anos, os Corpos Celestes estarão nos trazendo a luz (informação) necessária para que possamos mudar, despertar e mudar a consciência humana.
Junho marcará o início de um período de três anos, muito ativo, no qual a consciência se transformará e mudará a um ritmo acelerado. A energia do período de três semanas, a partir de 8 de Junho de 2010 até o final do mês, colocará a Terra sob enorme pressão. Haverá uma súbita afluência de energia ascendente, que levará à criação de um novo Céu e uma nova Terra.
*A Lua Nova, em 12 de Junho*, é uma oportunidade maravilhosa para seguir o seu coração e se aceitar e compreender plenamente. Para despertar a sua luz interior e seguir esta luz para o seu futuro. Pode ser um período extremamente emocional e é importante encontrar meios de liberação, através de opções naturais e saudáveis. Isto lhes permitirá avançar com êxito, sentindo-se revitalizados e re-energizados.
*O Solstício de Inverno*/Verão no dia 21 de Junho é marcado pela entrada do Sol no signo astrológico de Câncer. Os Solstícios, juntamente com os equinócios, representam quatro dos mais poderosos períodos do ano e em épocas antigas eram considerados como mantendo uma poderosa energia de cura.
Esta energia era utilizada para trazer a cura profunda e o despertar à comunidade. Ao celebrarem na cerimônia o poder do Solstício, é lhes dada uma oportunidade de aproveitar a energia, e assim, realizar uma cura profunda para si mesmo, para as suas comunidades e para o mundo.
*Os Eclipses da Lua Cheia*, logo após o Solstício e o alinhamento de uma Grande Cruz ocorrem. Este é um eclipse poderosamente importante e assinala que pode ser o período mais dramático de todo o ano. A Lua Cheia cai no meio da régua T de 2010, transformando-a em uma Grande Cruz. Este gatilho cósmico pode ser um ponto decisivo onde a energia do coração é poderosamente ativada, ajudando-os na lembrança de sua verdadeira e essencial natureza.
Desde Outubro de 2008, os planetas em nosso sistema solar passaram por um movimento de desaceleração para criar um raro e extraordinário padrão planetário, chamado de Grande Cruz. Uma Grande Cruz é um evento Galáctico recorrente, onde os corpos celestes ao redor do nosso planeta estabelecem uma cruz. Esta Grande Cruz se modela sobre os ângulos que marcam as quatro direções fixas e se alinha com o eixo Galáctico. A Grande Crua é criada quatro vezes em um Grande Ano a cada 6000 – 6.500 anos. Os dois momentos em que o Eixo Galáctico se alinha com o eixo do Solstício, que ocorre neste mês, são os mais transformadores.
Esta Grande Cruz é um sinal muito positivo, pois representa o nascimento de um novo Espírito e uma restauração de nossas energias. A minha convicção é que a Grande Cruz de Junho de 2010 tenha uma ligação direta com a Grande Cruz de 1999. Para obterem mais informações sobre esta Grande Cruz, por favor, leiam “O Ciclo da Conclusão” – http://www.spiritpathways.co.za/Cyclecomplete.html.
Muito aconteceu desde 1999 e a mudança na consciência foi surpreendente. A energia esteve preparando o caminho para que vocês abrissem o seu coração e mente ao seu Ser Espiritual e incorporassem isto em sua vida diária. A energia Feminina foi ativada, recuperando uma atitude cíclica em relação à natureza. Quando as mulheres do mundo assumirem o seu legítimo espaço como líderes sábias, curadoras e configuradoras do equilíbrio da sociedade, o equilíbrio será restaurado em nosso mundo.
*Com a configuração dos corpos planetários dentro da Grande Cruz, as energias conflitantes serão trazidas a nossa consciência, motivando-nos a mudar e crescer. Um momento intenso de mudanças dramáticas em todo o mundo será criado trazendo escolhas difíceis, términos e novos inícios. Vocês serão ajudados a descartar o que é obsoleto, na cura e no alinhamento com o seu propósito de vida. Recebam-no, permitam-no e continuem a abrir o seu
coração.*
Direitos Autorais Kate Spreckley 2010 - http://www.spiritpathways.co.za
Astrologicamente, os próximos dois anos serão explosivos e os alinhamentos planetários se intensificarão, especialmente nos próximos três meses. Nosso mundo precisa de uma explosão de consciência centrada no coração, que será realizada através dos próximos alinhamentos planetários. Estas energias explosivas e intensas criadas pelo alinhamento dos planetas podem ser atenuadas somente se estivermos dispostos a utilizar a energia para nos curarmos e nos transformarmos.
Nosso mundo está sob extrema pressão para mudar e se transformar e isto está se manifestando através de muitas crises ambientais, financeiras e culturais que estão ocorrendo agora. É mais importante do que nunca que não nos agarremos com medo às velhas estruturas, padrões e hábitos. É essencial que encontremos a necessária coragem e humildade que nos permita avançar e criar uma nova realidade baseada no amor e na compaixão.
A energia dos próximos três meses será intensa, dinâmica e desafiadora e nos influenciará e desafiará pelos próximos três anos. Durante este tempo nós seremos obrigados a tomar medidas quanto ao potencial que está surgindo agora e trazer os nossos sonhos à realidade. Nos próximos anos, os Corpos Celestes estarão nos trazendo a luz (informação) necessária para que possamos mudar, despertar e mudar a consciência humana.
Junho marcará o início de um período de três anos, muito ativo, no qual a consciência se transformará e mudará a um ritmo acelerado. A energia do período de três semanas, a partir de 8 de Junho de 2010 até o final do mês, colocará a Terra sob enorme pressão. Haverá uma súbita afluência de energia ascendente, que levará à criação de um novo Céu e uma nova Terra.
*A Lua Nova, em 12 de Junho*, é uma oportunidade maravilhosa para seguir o seu coração e se aceitar e compreender plenamente. Para despertar a sua luz interior e seguir esta luz para o seu futuro. Pode ser um período extremamente emocional e é importante encontrar meios de liberação, através de opções naturais e saudáveis. Isto lhes permitirá avançar com êxito, sentindo-se revitalizados e re-energizados.
*O Solstício de Inverno*/Verão no dia 21 de Junho é marcado pela entrada do Sol no signo astrológico de Câncer. Os Solstícios, juntamente com os equinócios, representam quatro dos mais poderosos períodos do ano e em épocas antigas eram considerados como mantendo uma poderosa energia de cura.
Esta energia era utilizada para trazer a cura profunda e o despertar à comunidade. Ao celebrarem na cerimônia o poder do Solstício, é lhes dada uma oportunidade de aproveitar a energia, e assim, realizar uma cura profunda para si mesmo, para as suas comunidades e para o mundo.
*Os Eclipses da Lua Cheia*, logo após o Solstício e o alinhamento de uma Grande Cruz ocorrem. Este é um eclipse poderosamente importante e assinala que pode ser o período mais dramático de todo o ano. A Lua Cheia cai no meio da régua T de 2010, transformando-a em uma Grande Cruz. Este gatilho cósmico pode ser um ponto decisivo onde a energia do coração é poderosamente ativada, ajudando-os na lembrança de sua verdadeira e essencial natureza.
Desde Outubro de 2008, os planetas em nosso sistema solar passaram por um movimento de desaceleração para criar um raro e extraordinário padrão planetário, chamado de Grande Cruz. Uma Grande Cruz é um evento Galáctico recorrente, onde os corpos celestes ao redor do nosso planeta estabelecem uma cruz. Esta Grande Cruz se modela sobre os ângulos que marcam as quatro direções fixas e se alinha com o eixo Galáctico. A Grande Crua é criada quatro vezes em um Grande Ano a cada 6000 – 6.500 anos. Os dois momentos em que o Eixo Galáctico se alinha com o eixo do Solstício, que ocorre neste mês, são os mais transformadores.
Esta Grande Cruz é um sinal muito positivo, pois representa o nascimento de um novo Espírito e uma restauração de nossas energias. A minha convicção é que a Grande Cruz de Junho de 2010 tenha uma ligação direta com a Grande Cruz de 1999. Para obterem mais informações sobre esta Grande Cruz, por favor, leiam “O Ciclo da Conclusão” – http://www.spiritpathways.co.za/Cyclecomplete.html.
Muito aconteceu desde 1999 e a mudança na consciência foi surpreendente. A energia esteve preparando o caminho para que vocês abrissem o seu coração e mente ao seu Ser Espiritual e incorporassem isto em sua vida diária. A energia Feminina foi ativada, recuperando uma atitude cíclica em relação à natureza. Quando as mulheres do mundo assumirem o seu legítimo espaço como líderes sábias, curadoras e configuradoras do equilíbrio da sociedade, o equilíbrio será restaurado em nosso mundo.
*Com a configuração dos corpos planetários dentro da Grande Cruz, as energias conflitantes serão trazidas a nossa consciência, motivando-nos a mudar e crescer. Um momento intenso de mudanças dramáticas em todo o mundo será criado trazendo escolhas difíceis, términos e novos inícios. Vocês serão ajudados a descartar o que é obsoleto, na cura e no alinhamento com o seu propósito de vida. Recebam-no, permitam-no e continuem a abrir o seu
coração.*
Direitos Autorais Kate Spreckley 2010 - http://www.spiritpathways.co.za
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