As Gerações Futuras.
Inúmeros são os nomes da Grande Mãe: os Cristãos a chamam de Maria, os Incas de Pacha Mama, os orientais de Kuan Yin, os zen-budistas de Avalokiteshvara, os Wiccas de Deusa e se quisermos alargar esta lista podemos mencionar as dezenas de “Nossas Senhoras”, como “Nossa Senhora de Fátima” ou “Nossa Senhora dos Navegantes” em suas muitas aparições.
O que qualquer um desses nomes invoca é a energia da Mãe, a energia criadora, a polaridade Ying, que oferece colo e conforta. Que nos ajuda e nos indica o caminho, que nos prove alimento, que nos cerca com seus braços, que nos acalenta. Essa é a energia da Mãe. Da nossa Mãe biológica e de nossa Mãe terra, Mãe natureza. É dela que extraímos nossa sobrevivência, o alimento e a energia que nos dá poder para enfrentarmos os desafios cotidianos. Essa Mãe que é divina e poderosa, diante das dificuldades é capaz de nos oferecer abrigo e confortar diante das adversidades.
Assim como a Mãe possui delicadeza para nos conduzir e amar, ela possui muita força para nos repreender. Esses limites nos são impostos muitas vezes através de cataclismos, enchentes e outras respostas que a mãe Terra nos envia de tempos em tempos. Se existe um aquecimento global, isso se deve as nossas emoções desequilibradas; todo o medo, mágoa, raiva e tristeza que paira pelo planeta a ponto de derreter geleiras. Essas emoções desenfreadas nos tornam seres infantis que nos levam ao consumismo, ao ter, ao poder, a comprar, à geração de tanto lixo, do comer mais que o necessário, à devastação desenfreada dos recursos naturais, à mídia formadora de opinião, que nos leva ao conhecimento pronto, enlatado, industrializado, determinista. Não é porque sai no jornal, que ali está à verdade. Não é porque o repórter falou na TV, que algo é.
O que é real e unicamente verdadeiro são as certezas que residem no interior de cada um. E é justamente para medir o que é certo ou errado, bom ou ruim, o que é verdadeiro ou não que fomos presenteados com dois mecanismos avançadíssimos: as emoções e a consciência. Elas são nossas bússolas internas, é nosso norte. Entretanto é difícil discernir e escutar em um mundo tão barulhento. Esse elo e esse respeito pela energia feminina se perderam e nos tornamos escravos de nosso próprio ego, dos nossos desejos imediatistas e do materialismo.
As mães humanas são como partículas da grande mãe. Acredito que a maternidade seja como um ritual iniciático na vida da mulher. Todo o período de gestação, de preparação do corpo, a mudança dos hormônios, as curiosidades e comemorações acerca de quem está por vir, são como a Mãe terra que se preparou durante bilhões de anos para receber a humanidade.
Que um filho deve ser amado e cuidado, não há a menor duvida. Quando se assume o compromisso de ser pai ou mãe, não é uma brincadeira de bonecas, mas ensinamentos confiados a nós. Porém isso deve ser leve, natural e muito, muito divertido. Inúmeras vezes, em sua maioria na verdade, não há como prever o que vai acontecer, pois o futuro depende de muitas possibilidades. E tudo é impermanente, cíclico. Faça o melhor que puder e com amor, aproveitando os momentos junto a seus filhos. Pergunte a uma criança se ela prefere um brinquedo importado ou seus pais mais presentes em suas vidas. Você já sabe qual é a resposta não é mesmo?
Se você tem curiosidade de saber como se trata uma criança de maneira sábia, aprenda com os povos nativos antigos. Eles são deixados a vontade na natureza, jamais escutam a palavra não, nunca recebem conhecimento pronto, não são obrigados a nada e vão construindo seu caráter e desenvolvendo aptidões naturais que determinam sua posição dentro da tribo. Isso tudo através da experimentação, vivendo as situações que lhes são plenamente permitidas. Alguns têm aptidão para a função de guerreiro, outros para a caça, alguns para xamã e outros para cacique.
Não concordo com determinismos nem dogmas e sou a favor da evolução tecnológica, mas também defensora da educação biocêntrica da qual nos fala Rolando Toro e do discernimento humano. Não estou dizendo aqui que teremos de voltar a morar em aldeias ou criar filhos como os aborígenes australianos, nada disso... Estou apenas sugerindo que você pense mais sobre a vida e encontre um ponto de equilíbrio em tudo isso.
Você foi livre desde criança para descobrir naturalmente suas aptidões para ciências humanas, exatas, para a saúde ou o direto? Ou seus pais lhe diziam: “Não seja professor porque isso não dá dinheiro? Ser atriz é muito difícil...” Ou talvez aquela frase: “... ah, isso não, isso aí não é legal...” Lembre-se de que a maioria das nossas preocupações são acerca daquilo que nunca poderemos controlar. Se não podemos controlar, para que se preocupar?
Deixo aqui uma sugestão: ao invés de se preocupar tanto, aja com sabedoria para amar. Amor verdadeiro é aquele que ensina que deixa a energia fluir, mesmo que isso traga conseqüências desagradáveis e a dor. Nem sempre o crescimento só é possível através do sofrimento, mas é nesses casos que o aprendizado vem com maior força e jamais é esquecido. Entender a dor e o momento evolutivo do outro é a maior demonstração de carinho e amor puro.
Inúmeros são os nomes da Grande Mãe: os Cristãos a chamam de Maria, os Incas de Pacha Mama, os orientais de Kuan Yin, os zen-budistas de Avalokiteshvara, os Wiccas de Deusa e se quisermos alargar esta lista podemos mencionar as dezenas de “Nossas Senhoras”, como “Nossa Senhora de Fátima” ou “Nossa Senhora dos Navegantes” em suas muitas aparições.
O que qualquer um desses nomes invoca é a energia da Mãe, a energia criadora, a polaridade Ying, que oferece colo e conforta. Que nos ajuda e nos indica o caminho, que nos prove alimento, que nos cerca com seus braços, que nos acalenta. Essa é a energia da Mãe. Da nossa Mãe biológica e de nossa Mãe terra, Mãe natureza. É dela que extraímos nossa sobrevivência, o alimento e a energia que nos dá poder para enfrentarmos os desafios cotidianos. Essa Mãe que é divina e poderosa, diante das dificuldades é capaz de nos oferecer abrigo e confortar diante das adversidades.
Assim como a Mãe possui delicadeza para nos conduzir e amar, ela possui muita força para nos repreender. Esses limites nos são impostos muitas vezes através de cataclismos, enchentes e outras respostas que a mãe Terra nos envia de tempos em tempos. Se existe um aquecimento global, isso se deve as nossas emoções desequilibradas; todo o medo, mágoa, raiva e tristeza que paira pelo planeta a ponto de derreter geleiras. Essas emoções desenfreadas nos tornam seres infantis que nos levam ao consumismo, ao ter, ao poder, a comprar, à geração de tanto lixo, do comer mais que o necessário, à devastação desenfreada dos recursos naturais, à mídia formadora de opinião, que nos leva ao conhecimento pronto, enlatado, industrializado, determinista. Não é porque sai no jornal, que ali está à verdade. Não é porque o repórter falou na TV, que algo é.
O que é real e unicamente verdadeiro são as certezas que residem no interior de cada um. E é justamente para medir o que é certo ou errado, bom ou ruim, o que é verdadeiro ou não que fomos presenteados com dois mecanismos avançadíssimos: as emoções e a consciência. Elas são nossas bússolas internas, é nosso norte. Entretanto é difícil discernir e escutar em um mundo tão barulhento. Esse elo e esse respeito pela energia feminina se perderam e nos tornamos escravos de nosso próprio ego, dos nossos desejos imediatistas e do materialismo.
As mães humanas são como partículas da grande mãe. Acredito que a maternidade seja como um ritual iniciático na vida da mulher. Todo o período de gestação, de preparação do corpo, a mudança dos hormônios, as curiosidades e comemorações acerca de quem está por vir, são como a Mãe terra que se preparou durante bilhões de anos para receber a humanidade.
Que um filho deve ser amado e cuidado, não há a menor duvida. Quando se assume o compromisso de ser pai ou mãe, não é uma brincadeira de bonecas, mas ensinamentos confiados a nós. Porém isso deve ser leve, natural e muito, muito divertido. Inúmeras vezes, em sua maioria na verdade, não há como prever o que vai acontecer, pois o futuro depende de muitas possibilidades. E tudo é impermanente, cíclico. Faça o melhor que puder e com amor, aproveitando os momentos junto a seus filhos. Pergunte a uma criança se ela prefere um brinquedo importado ou seus pais mais presentes em suas vidas. Você já sabe qual é a resposta não é mesmo?
Se você tem curiosidade de saber como se trata uma criança de maneira sábia, aprenda com os povos nativos antigos. Eles são deixados a vontade na natureza, jamais escutam a palavra não, nunca recebem conhecimento pronto, não são obrigados a nada e vão construindo seu caráter e desenvolvendo aptidões naturais que determinam sua posição dentro da tribo. Isso tudo através da experimentação, vivendo as situações que lhes são plenamente permitidas. Alguns têm aptidão para a função de guerreiro, outros para a caça, alguns para xamã e outros para cacique.
Não concordo com determinismos nem dogmas e sou a favor da evolução tecnológica, mas também defensora da educação biocêntrica da qual nos fala Rolando Toro e do discernimento humano. Não estou dizendo aqui que teremos de voltar a morar em aldeias ou criar filhos como os aborígenes australianos, nada disso... Estou apenas sugerindo que você pense mais sobre a vida e encontre um ponto de equilíbrio em tudo isso.
Você foi livre desde criança para descobrir naturalmente suas aptidões para ciências humanas, exatas, para a saúde ou o direto? Ou seus pais lhe diziam: “Não seja professor porque isso não dá dinheiro? Ser atriz é muito difícil...” Ou talvez aquela frase: “... ah, isso não, isso aí não é legal...” Lembre-se de que a maioria das nossas preocupações são acerca daquilo que nunca poderemos controlar. Se não podemos controlar, para que se preocupar?
Deixo aqui uma sugestão: ao invés de se preocupar tanto, aja com sabedoria para amar. Amor verdadeiro é aquele que ensina que deixa a energia fluir, mesmo que isso traga conseqüências desagradáveis e a dor. Nem sempre o crescimento só é possível através do sofrimento, mas é nesses casos que o aprendizado vem com maior força e jamais é esquecido. Entender a dor e o momento evolutivo do outro é a maior demonstração de carinho e amor puro.
Stella Bittencourt
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